O preço de uma verdade

O filme inicia-se dando a ideia de que Stephen (Hayden Christensen) irá apresentar uma palestra sobre sua boa reputação na revista The New Republic, além de orientar aos ouvintes (futuros jornalistas) a obter o seus nomes nos jornais. As desconfianças com o mesmo devido a um artigo o qual ele elaborou e não haviam dados verídicos ou concretos presentes nele. Tal problemática foi revelada na então substituição de Michael (Hank Azaria) por Chuck (Peter Sarsgaard), agora, o novo redator da revista.

Vale lembrar que este filme, o preço da verdade, se direciona para públicos como nós – ingressos no curso de Jornalismo – e nos mostra o quanto é errado, antiético e prejudicial inventar e/ou copiar artigos ou textos de outras fontes e escritores e não mencioná-los em seu trabalho! Isso seria plágio e plágio é crime!

Ressalto ainda que o filme aborda as consequências que tal tipo de atitude provoca na vida de um profissional, quer ele seja do rumo jornalístico, quer não seja.

Como foi retratado em um dos textos estudados em sala de aula (Jornalismo, a questão da verdade e a produção de subjetividade): “ [...] é preciso que a posição sustentada pelo que é dito seja considerada verdadeira por aquele que o diz. Esse imperativo de veracidade dos fatos, que incide sobre a produção das notícias como produção do verdadeiro, do que realmente acontece ou aconteceu, caracteriza o jornalismo como uma atividade apoiada integralmente pela norma da veracidade ‘não há notícia sobre a qual não se imponha legitimamente uma obrigação de veracidades; aliás, só é notícia um ato verbal que comporte uma pretensão de ser verdadeiro’” (Gomes, 2009, p.11).

Stephen, ao querer sucesso profissional acima de tudo, acaba rompendo com a ética do jornalismo e por fim, é despedido da tão circulada revista The New Republic.