Consumo, logo existo!
- Iris Victória
- 31 de mai. de 2015
- 1 min de leitura

Vivemos em uma sociedade tomada pelo consumo, que mantem a economia mundial. Sabendo disso, o capital investe em produtos para todos os gostos e bolsos possíveis. Mesmo com milhares de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza, há consumidores que são responsáveis por sustentar o ciclo de produção capitalista.
O que chama atenção é a velocidade em que os novos produtos começam a serem consumidos e o quão rapidamente envelhecem e são substituídos. Isso se traduz em pessoas que estão em constante necessidade de suprir alguma carência (geralmente a de ter um lugar na sociedade). O consumo representa uma satisfação, pois é a realização de uma necessidade. São necessidades cada vez mais supérfluas, criadas justamente para serem descartadas e trocadas rapidamente, aumentando o consumo. A sociedade capitalista associa o consumo à superioridade, ou seja, quanto maior o poder de consumo maior o status desta pessoa na sociedade.
Enfim, nós consumimos BASTANTE. Mas alguma vez você já parou pra pensar na quantidade de recursos naturais necessários para manter o seu estilo de vida? Já pensou no que acontece com o que você descarta e com os resíduos que gera? Aposto que não.
É imprescindível que os cidadãos tomem conhecimento do seu papel enquanto agentes de conscientização e responsabilidade ambiental. Não é deixar de consumir, é controlar impulsos. Precisamos pensar onde nós consumidores conduziremos nosso planeta. Afinal, não dá pra comprar um novo no shopping!
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